“O único caminho para desvendar os limites do possível é aventurar-se além dele, através do impossível.” Arthur C. Clarke (*16 de dezembro de 1917 †19 de março de 2008)
Até 1945, não se ouvia falar em comunicação via satélite, mas em outubro daquele ano, um Artigo Cientifico publicado na Revista Wireless World, intitulado - Conceito de Satélite Geoestacionário – mudou radicalmente a pauta de debate e pesquisas sobre comunicação global. Seu Autor, um pesquisador e estudante de Física e Matemática, filho de agricultor, estudou em escolas populares até se alistar na Força Aérea Britânica, onde serviu durante a II Guerra Mundial como especialista em radar. Trabalhou na Sociedade Interplanetária Britânica, Licenciou-se em Física e Matemática em 1948 (Kings College de Londres). Publicou várias obras de ficção cientifica, entre elas: “2001 Uma Odisséia no Espaço” e “2010 O ano em que faremos contato”. Recebeu vários prêmios, entre eles o nome de Órbita de Clarke, ao local específico onde os satélites são “estacionados”.
Em seu Artigo, Clarke descreveu com detalhes a possibilidade de Satélites colocados a uma determinada distância da Terra, ficarem em órbita geoestacionária com a mesma, isto é, embora em movimento constante, haveria um ponto fixo em relação a Terra. Sua previsão se realizou vinte e cinco anos mais tarde. E trinta e nove anos depois, o Brasil passou a usar essa tecnologia que permitiu verdadeiramente a Integração Nacional, e um contato direto com o mundo. Até 1985, poucos tinham acesso ao sistema, era caro e ineficiente, comparado com a tecnologia que temos hoje. Muitos lares brasileiros no mais longínquo sertão tem acesso a informação e entretenimento através de uma simples e pequena antena parabólica “apontada” para o satélite (atual) Star One C 2, ou outros 30 satélites com visão para o Brasil.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Do Mensageiro ao Celular VI
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